… é o que expõe a tua maior fragilidade.
Aquela que te envergonha, que te faz hesitar. Aquela que te atira para trás das piores memórias, como se estivesses no centro de um ciclone. Aquela que tantas vezes te fez fugir e perder oportunidades. Ou que tentaste disfarçar, como fita cola a tapar uma bainha descosida.
Aquela fragilidade que desafia o teu desejo de te assumires tal como és. De ousar fazer um caminho diferente. De fazer escolhas nunca antes imaginadas.
Então isola-a de uma vez e olha para ela de frente. Porque quando a assumes desta forma, estás a cuidar de ti, como se de um filho se tratasse, no terror do seu primeiro dia de escola.
A tua fragilidade não desaparece, se a assumires, mas muda de lugar. Então passa de fraqueza a característica, que se vai juntar a tantas outras que te elevam. Esse é o segredo da verdadeira vulnerabilidade que, longe de ser ingénua, demonstra um profundo respeito por ti própria e por ti próprio. E, quando deres por ti, tomas consciência da tua grandeza, originalidade e beleza.
Por isso, não deixes que nada te afaste do lugar que sabes ser o certo para ti.
Levanta a cabeça e decide dar um passo em frente.
E não permitas mais viveres à sombra de ti própria. De ti próprio.