Aprendi com uma pessoa muito importante na minha história:
“Põe a tua luz no mínimo que faças. E nunca serás indiferente.”.
Foram palavras que me entraram no peito, por terem sido ditas com uma suavidade firme e um sorriso que me deixa tantas saudades.
Hoje acordei a refletir na beleza destas palavras. Numa altura em que a indiferença parece dominar o mundo, a luz é viver a partir de um lugar de cumplicidade interna, de quem encontra prazer no seu dia a dia, quem aceita os desafios como uma experiência de vida, colocando-se assim como um observador curioso.
Porque seja o que for que estivermos a fazer, podemos ser uma luz.
Afinal, não somos o que fazemos. Somos o que somos e quem somos, primeiro para nós próprios.
É nesta relação tão íntima e vitalícia que se esconde o segredo da paz.
Por isso, trabalhar a sua energia a partir desse lugar é tão mas tão importante.
Faço-o diariamente, comigo e ensino os meus clientes a fazê-lo.
O tempo não pára, por isso resta-nos aceitar o desafio e avançar com ele, de peito aberto e um sorriso.
O olhar saberá reconhecer a verdade do que vai dentro e o brilho que se tornar visível é o maior dos faróis.
Mesmo com quedas pelo caminho.
Afinal, a melhor luz é a natural. É essa que entra na alma de quem a recebe e por lá fica.
Possa cada um de nós ser hoje uma luz consigo. E, a partir de si, para o mundo.