Estamos dispostos a aceitar as imperfeições dos outros?

Torcemos o nariz: “Eu até gosto dela/dele. Mas …”. E desbobinamos as ditas, em jeito de queixa, as velhacas, que quebram assim a nossa expetativa de perfeição. Então aquilo que não gostamos ganha a dianteira e num instante tornamo-nos vítimas das imperfeições dos outros. Como se fosse uma ofensa ou um ataque pessoal.

Quando também nós as temos. Quando também nós nem sempre agimos da melhor maneira. A aceitação do outro por inteiro implica um jogo de balança justo e equilibrado, em que o nosso coração avalia o que realmente importa. Porque as imperfeições fazem parte de qualquer pessoa. Já a negociação de como lidar com elas, é um convite a uma boa comunicação que não dispensa a genuína observação do impacto do outro em nós. De que temos medo afinal?

É na forma como lidamos com as imperfeições, as nossas e as dos outros, que nos revelamos. Em última instância, é o motor que gere a nossa vida que define a pessoa que somos e aquela que escolhemos acolher ou rejeitar das nossas vidas. Na verdade, as imperfeições quebram a monotonia de uma pessoa sem sal e atiçam a nossa tolerância. Então crescemos com os outros, sem sermos deles vítimas.

Por isso, pondere.

Como está hoje a sua tolerância? Sinta o que “o” e “a” liberta.

E viva o seu dia com alegria.

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