Trabalhar a energia, tal como a sinto, é cuidar da forma como estamos no mundo.
Às vezes ela está turva. Então precisa ser observada, entender o que está mesmo à nossa frente. O que precisamos recuperar com uma pinça, de forma a nos reposicionarmos no lugar onde antes escorregámos. São as aprendizagens, que não nos devem vitimizar, embora passemos por lá. Porque depois vem a maturidade e uma energia necessariamente mais límpida.
Por isso, os rituais que poderão haver apenas procuram que a atenção que damos ao outro venha de um lugar profundamente verdadeiro, límpido e transparente. Então a troca que daí resultar é saudável e às vezes, quase milagrosa.
Arrumar a vida pelo lado de dentro, digerir as tempestades e continuar com o olhar vivo e coração disponível para o que ainda está para vir.
Esse é o objetivo máximo de cuidar da nossa energia. E ela tem a sua linguagem, que sentimos no corpo e que vemos em metáforas.
As respostas estão dentro de si, sim. Bem mais perto do que imagina.
Por isso, não descure a sua energia. Ela é o seu barco. Mas você será sempre o Marinheiro.